[Plano SP]
Atualização do governo do estado coloca Paulínia na fase verde
Cidade e 41 municípios do Departamento Regional de Saúde (VII) Campinas irão para a etapa quatro das cinco existentes da retomada gradual da economia
9 set 2020 – 12h19

Paulínia e as 41 cidades que compõem o Departamento Regional de Saúde (VII) Campinas foram reclassificadas na fase verde do Plano São Paulo de reabertura gradual e regionalizada da economia, no início da tarde desta sexta-feira (9), pelo governo do estado. O avanço de etapa começa a valer a partir deste sábado (10). A quarentena nos 645 municípios paulistas também está prorrogada até novembro.
A região dos municípios da DRS VII está há 62 dias na fase amarela e apresenta indicadores para monitoramento da transmissibilidade e da evolução da doença (de novos casos, de óbitos e de internação hospitalar) compatíveis com essa nova classificação, segundo a avaliação do governo estadual. Até as 9h30 desta sexta-feira, Paulínia tinha 3.619 casos confirmados da Covid-19 e 82 mortes pela doença, conforme as estatísticas da Administração municipal, que já informou que seguirá a reclassificação do governo e deixará a cidade na fase verde.
Além da DRS VII Camapinas, o governador João Doria (PSDB) anunciou o avanço da Grande São Paulo e das regiões da Baixada Santista, Piracicaba, Sorocaba e Taubaté para a fase verde do Plano São Paulo de controle da pandemia e retomada consciente de atividades econômicas não essenciais.
Após 130 dias de vigência, o Plano São Paulo também passa por nova recalibragem de indicadores, áreas de monitoramento e normas de abertura do comércio para flexibilização da quarentena.
“Agora, 76% da população do estado segue para a fase verde do Plano São Paulo, incluindo a Capital”, afirmou o governador. “Essas regiões terão um pouco menos de restrições no seu dia a dia, de acordo com as indicações do Plano São Paulo”.
Pela primeira vez, é alcançada a penúltima fase mais branda de uma escala de cinco etapas do Plano São Paulo. A reclassificação vale de sábado e até o dia 16 de novembro. Na fase verde, o rol de permissões para atendimento presencial com restrições de acesso e protocolos sanitários é ampliado para atividades culturais, convenções e eventos sociais ou de negócios.
As regiões de Araçatuba, Araraquara, Bauru, Franca, Marília, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto São João da Boa Vista e São José do Rio Preto prosseguem na etapa amarela. Já a região de Barretos teve piora nos índices de avanço da pandemia e regride para a fase laranja.
Todas as alterações foram avalizadas pelos Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo. O grupo de especialistas também divulgou nota técnica publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira com detalhes da recalibragem do Plano São Paulo.
Agora, a evolução da pandemia será considerada na comparação entre o total de novos casos, internações e e óbitos dos últimos 28 dias e os 28 dias anteriores. Antes, eram comparados em espaços de sete dias.
Outra mudança amplia o horário de funcionamento do atendimento presencial de oito para dez horas diárias na fase amarela. A capacidade máxima de público, entretanto, continua mantida em 40% – exceto academias, com limite de 30%. Nas regiões que avançaram para a fase verde, o atendimento local pode ser feito por até 12 horas diárias, com máximo de 60% da capacidade para todos os setores liberados.
Para bares, restaurantes e demais estabelecimentos com consumo local de alimentos e bebidas, o atendimento presencial é permitido entre 6h e 22h, desde que respeitados os limites de dez horas de expediente na fase amarela e 12 horas na fase verde. Em ambas, os estabelecimentos com funcionamento noturno deverão fechar as portas às 22h, mas podem autorizar a permanência de clientes que já estão no local até as 23h.
Atividades que gerem aglomeração, tais como festas, baladas, presença de torcedores em eventos esportivos e grandes shows com público em pé continuam proibidas em todos os 645 municípios de São Paulo. A liberação só deve acontecer em eventual avanço para a fase azul ou após a disponibilização de uma vacina contra o coronavírus.
Já a Região Metropolitana de São Paulo, que era dividida em seis sub-regiões de saúde, volta a ser classificada como uma única área de controle da pandemia com a redução das taxas de ocupação hospitalar.
“Existe uma distorção na cidade de São Paulo que precisa ser corrigida. A cidade de São Paulo é uma referência médica da América Latina e que concentra o maior número de pacientes graves”, explicou José Medina, coordenador do Centro de Contingência.
O governador pediu que a população mantenha a higiene frequente das mãos, o distanciamento social e o uso obrigatório de máscaras em locais de acesso coletivo e nos veículos de transporte público ou por aplicativo.
“Cuidado, cautela e zelo vão evitar a infecção, a contaminação e o risco de morte”, declarou Doria. “Podemos desfrutar o feriado prolongado, mas com cuidado para proteger a sua vida, as vidas de seus familiares e amigos. O vírus não escolhe vítima, idade, sexo ou condição socioeconômica”, concluiu.
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