[Trânsito]
Atropelamento com morte chama atenção para falta de passarela
Km 127+500 da Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), no trecho que corta Paulínia, é ponto de travessia para trabalhadores
23 jul 2019 – 17h19

Amorte por atropelamento da jovem Jaqueline Pereira a caminho do trabalho no final da madrugada desta segunda-feira (22), além de comoção e consternação, trouxe à tona nas redes sociais um pedido para construção de passarela no Km 127+500 da Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332). Para muitos, a travessia sobre a via poderia ter evitado o acidente com a moça de 22 anos.
Vanuza Milanez lembrou que o pai dos filhos dela já morreu neste mesmo ponto da rodovia, em frente à empresa Syngenta, onde Jaqueline Pereira trabalhava desde maio de 2018 e seguia antes de ser atropelada por ambulância da Prefeitura de Artur Nogueira, às 5h50, na pista sentido Campinas. Luzia Oliveira ressaltou que muitos atravessam a pista naquele local para ir ao trabalho.
A Concessionária Rota das Bandeiras, que administra o Corredor Dom Pedro de rodovias, o que inclui a Zeferino Vaz, informou nesta terça-feira (23) que, conforme previsto no contrato de concessão firmado junto ao governo do Estado, “não há a previsão para a implantação de uma passarela naquele ponto”, no Km 127+500, onde trabalhadores atravessam diariamente para ir ao serviço.
A Rota das Bandeiras destacou que desde o início da concessão do Corredor Dom Pedro reduziu 75% o número de atropelamentos na Zeferino Vaz. “Em 2010, primeiro ano completo do Corredor Dom Pedro sob administração da Rota das Bandeiras, aconteceram 16 atropelamentos na SP-332, nos seis primeiros meses do ano. Neste ano, foram quatro atropelamentos”, ressaltou em nota. Em 2018, de janeiro e junho, a rodovia teve três atropelamentos.
De acordo com a concessionária, desde que administra o Corredor Dom Pedro esse é o segundo acidente registrado na região onde Jaqueline morreu. “Da primeira vez, a vítima foi atingida por uma motocicleta e teve ferimentos leves”, esclareceu. A Rota das Bandeiras garantiu que já construiu oito passarelas na Zeferino Vaz e demoliu e reformou outras quatro para atender os padrões atuais de acessibilidade.
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